Você sabia que!
Tire suas dúvidas sobre a Palavra de Deus!
Respondendo à Crítica no Casamento
Certa vez um homem estava procurando algo em cima do armário de sua esposa, quando descobriu uma caixa que ela vinha escondendo ao longo do casamento. Abriu a caixa, e dentro achou três ovos, junto com trezentos reais. Achou estranho, e perguntou para sua esposa:
"Querida, por que esta caixa? Por que você está guardando três ovos aqui?"
Ela respondeu, "Cada vez que eu quis apontar alguma falha sua e você não me deu ouvidos, eu coloquei um ovo na caixa."
"Puxa" pensou o marido, contente consigo mesmo, "isso não é tão ruim. Somente três ovos em catorze anos de casamento! Mas de onde vieram os trezentos reais?"
"Bem", ela respondeu, "cada vez que consegui uma dúzia de ovos, eu os vendi."
Não é fácil receber críticas. Estremece nossa segurança, balança nosso bem-estar. Mesmo assim, a maneira pela qual respondemos à crítica revela muito sobre quem somos--talvez mais do que queremos saber. Nossa resposta à crítica determina se ficaremos estagnados, parados no tempo, ou se realmente vamos crescer individualmente e em nossos relacionamentos familiares.
Talvez ninguém esteja escondendo ovos de você. Mas será que você sabe receber críticas, e aproveitá-las para seu bem? Você coloca a crítica a seu serviço, ou se torna escravo dela? Não é de surpreender o fato de que a Bíblia fala muito sobre este assunto; só o livro de Provérbios menciona mais de 70 vezes esta marca da pessoa sábia, que sabe ouvir ensino, conselho, repreensão e...crítica! Destes textos e outros podemos descobrir três passos que devemos dar quando criticados, que farão nossos lares muito mais tranqüilos e sábios.
I. DEVEMOS OUVIR A CRÍTICA QUE RECEBEMOS. Não adianta falar sobre qualquer outro passo a dar ou atitude a ter perante a crítica, antes de darmos ouvidos a ela. Muitas pessoas, talvez a maioria, nem chegam a esse primeiro passo. São os "sabe-tudo" que infelizmente precisam "pisar na bola" várias vezes antes de acordar para a realidade.
Provérbios nos aconselha a OUVIR antes de responder à crítica:
"Responder antes de ouvir, é estultícia e vergonha" Provérbios 18:13
Ouvir caracteriza quem quer crescer e aprender:
"Os ouvidos que atendem à repreensão salutar, no meio dos sábios têm a sua morada." Provérbios 15:31
"Ouve o conselho, e recebe a instrução, para que sejas sábio nos teus dias por vir" Provérbios 19:20
A crítica melhora nosso caráter, e nos prepara para enfrentar novos desafios no futuro. Aponta defeitos que podem prejudicar nosso progresso. Aquele que não sabe receber críticas já parou de crescer!
A crítica serve como as placas de advertência no trânsito. O semáforo amarelo nos adverte "Cuidado! Prepare-se para parar!" Interpretamos "Cuidado! Se não você correr agora, será tarde demais!" Ignorar as placas de advertência pode ser muito perigoso, especialmente no lar. Nenhum relacionamento fracassa de um dia para outro. Sempre há luzes vermelhas que começam a piscar, nos advertindo de que algo está errado. Mas muitas vezes passamos correndo, prejudicando relacionamentos e a nós mesmos.
II. DEVEMOS VALORIZAR A CRÍTICA QUE RECEBEMOS. Não é fácil, mas precisamos reconhecer que crítica é uma dádiva de Deus. Mesmo quando a pessoa que nos critica não o faz por amor, a crítica serve para nos tornar mais sábios. É um presente de Deus! Provérbios deixa este fato claro:
"Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" Provérbios 27:6
"Como pendentes e jóias de ouro puro, assim é o sábio repreensor para o ouvido atento" Provérbios 25:12
"O que repreende ao homem achará depois mais favor do que aquele que lisonjeia com a língua" Provérbios 28:23
Como já mencionei nesta coluna, anos atrás tive o privilégio de viajar para a África, para uma colônia de pessoas leprosas. Vi os resultados trágicos daquela doença e aprendi a valorizar a dor. A lepra ataca o sistema nervoso, e a pessoa perde sua sensibilidade à dor. Mas ao invés de ser uma bênção (imagine não ter mais dor!), a ausência de dor leva a pessoa a ter feridas graves, perdendo dedos, braços e pernas porque não sente mais aquele alerta de que algo está errado no corpo. O fato é que a crítica dói, e ninguém gosta de dor. Fazemos de tudo para evitá-la. Mas quando fugimos da dor de crítica, corremos grandes riscos de estagnar o desenvolvimento de relacionamentos sadios, especialmente no lar. Precisamos aprender a receber correção, mesmo que doa, como sendo um ato de amor.
III. DEVEMOS RESPONDER POSITIVAMENTE À CRÍTICA QUE RECEBEMOS. A última resposta à crítica prova se ainda somos pessoas moldáveis ou se já estamos “petrificadas.” Chegamos ao momento da decisão. O que faremos com a crítica que recebemos?Mais uma vez, Provérbios oferece conselho sadio:
"O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" Provérbios 28:13
"Os ouvidos que atendem à repreensão salutar, no meio dos sábios têm a sua morada." Provérbios 15:31
Tiago acrescenta: "Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos." Que pena olhar no espelho da Palavra (ou da crítica), ver quem somos, e depois virar as costas dizendo "Sou assim mesmo. E daí?" A crítica é uma marca do amor de Deus em nossa vida! Precisamos andar seguros de quem nós somos em Cristo (Ef 1-3). Assim, descansaremos na soberania de Deus que nos proporciona a crítica para nos manter humildes e ensináveis, pessoas que continuam crescendo na Sua graça.
Quem não vive pela graça de Deus mas, sim, pelo desempenho, está condenada a uma vida de comparação com os outros, ira, desânimo, mentira e fuga. Terá que usar máscaras para fingir ser o que não é. Essa vida hipócrita não é a vida de quebrantamento e humildade constante que o Senhor Jesus requer (Mt 11.28-30). Para realmente crescermos em sabedoria, precisamos recebê-la com um espírito de humildade e gratidão, com dependência total na graça de Deus revelada no perdão de Cristo. Ele sabe que somos pó, e quer transformar esse pó em diamante. Além disso, é a melhor maneira de não acumular uma caixa de ovos em cima do seu armário!
Autor: Pr. David J. Merkh
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Como Morreram os Apóstolos de Jesus Cristo
ANDRÉ
Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”.
André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2).
O lugar do seu martírio foi em Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse.
BARTOLOMEU
Tem sido identificado com Natanael. Natural de Caná de Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47) Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.
FILIPE
Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael (João 1.43-46). Diz-se que pregou na Frigia e morreu como mártir em Hierápolis.
JOÃO
O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que Jesus amava” (João 13.23). Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21) o único que permaneceu perto da cruz (João 19.26-27). O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10). A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Apocalipse 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Teve morte natural com idade de 100 anos.
JUDAS TADEU
Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14:22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. Diz a tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote.
JUDAS ISCARIOTES
Filho de Simão, traiu a Jesus por trinta peças de prata, enforcando-se em seguida.(Mateus 26:14-16; 27:3-5).
MATEUS
Filho de Alfeu, e também chamado de Levi. Cobrador de impostos nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido como mártir na Etiópia.
MATIAS
Escolhido para substituir Judas Iscariotes (Atos 1.15-26). Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia.
PAULO
Israelita da tribo de Benjamim (Filipenses 3.5). Natural de Tarso, na Cilícia (hoje Turquia). Nome romano de Saulo, o Apóstolo dos Gentios. De perseguidor de cristãos, passou a pregador do evangelho e perseguido. Realizou três grandes viagens missionárias e fundou várias igrejas. Segundo a tradição, decapitado em Roma, nos tempos de Nero, no ano 67 ou 70 (Atos 8.3; 13.9; 23.6; 13-20).
PEDRO
Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo”(Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4).
Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua crucifixão verificou-se entre os anos 64 e 67, em Roma, por ordem de Nero.
Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição de Cristo.
SIMÃO, o Zelote
Dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado.
TIAGO, O MAIOR
Filho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João. Natural de Betsaida da Galiléia, Paulo Mori – Bacharel Teologia - Licenciado Filosofia, Pedagogia – Pós Graduado Docência do Ensino Superior – Técnico Eletronico pescador (Mateus 4.21; 10.2). Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e decapitado em Jerusalém, entre os anos 42 e 44.
TIAGO, O MENOR
Filho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62.
TOMÉ
Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificaçã o (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.
Autor: Pastor Edison Pugaciov
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